O elevador urbano tinha o estilo do famoso Elevador Lacerda em Salvador, com torre e ponte.
Inaugurado em 6 de abril de 1884 pela Arens Irmãos, ficava localizado ao lado de onde hoje é o Túnel Martim de Sá, com maquinário à vapor e capacidade para 13 pessoas, possuía uma torre com 30m de altura, uma ponte de 32m com 3,6m de largura. Ainda possuía um sistema de segurança hidráulico, que segurava o elevador, caso a corrente rompesse.
Funcionava de 8h às 0:30h, com intervalos de 5 minutos.
Em 1887 a concessão foi vendida a Dr. Buarque de Macedo e Raymundo de Castro Maya
Em 1896, já após a inauguração do Plano Inclinado de Santa Thereza, que deu início ao sistema de bondes do bairro, o elevador perdeu sua utilidade, fechou e foi desmontado.
Não há nenhuma imagem conhecida dele.
Os irmãos Henrique, Fernando e Augusto Arens eram alemães filhos de brasileiros que se formaram engenheiros mecânicos na Alemanha e vieram para o Rio de Janeiro em 1874 como agentes importadores de maquinários para lavoura e indústria. Na tentativa de expansão da empresa, Fernando Arens se mudou para o interior de São Paulo, onde desenvolveu os tubos de ferro fundidos por centrifugação, técnica patenteada, reconhecida e utilizada no mundo inteiro.
O engenheiro Raymundo de Castro Maya, homem culto à época, foi pessoalmente convidado por D. Pedro II para conduzir e orientar seus netos, tendo se destacado como técnico da Estrada de Ferro D. Pedro II. Era pai de Raymundo Ottoni de Castro Maya, empresário e grande colecionador de artes, cuja casa hoje é o Museu da Chácara do Céu, que conta com obras de seu acervo.